O estádio do Corinthians em Itaquera, provável palco da abertura da Copa do Mundo de 2014, segue dando polêmica. Nesta quarta, o Ministério Público Federal recomendou ao presidente da Petrobras Transporte (Transpetro), José Sérgio de Oliveira, que não autorize o reposicionamento dos dutos sob o terreno sem que o Timão e a Odebrecht assinem um contrato.
A orientação do MPF é para evitar futuros problemas jurídicos por conta da remoção. E também para que a Petrobras, estatal, não assuma os custos desse reposicionamento, inicialmente orçado em R$ 30 milhões.
- Se a Transpetro assumir os custos relacionados à remoção e reposicionamento do duto, vai estar configurado dano ao patrimônio de empresa subsidiária integral de sociedade de economia mista. Nesse caso, caracterizando-se favorecimento ilícito a um empreendimento privado, com recursos públicos – declarou, via assessoria de imprensa, o procurado da República José Roberto Pimenta Oliveira.
Pressionado pela Fifa, o Corinthians iniciou as obras em Itaquera no última dia 30 de maio. Na verdade, o clube começou os trabalhos de terraplanagem no local. A previsão dessa fase é de três meses.
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